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Já viram aquela pessoa no supermercado a ler os ingredientes de tudo o que é comida e fica especada na área da dietética? Sou eu.
É um bocado estranho, eu sei, mas desde os quinze anos que me habituei a ler as etiquetas quando me foi diagnosticada a Doença de Crohn. Desde sempre me disseram: "Agora tens de ter atenção na dieta!", "Tem cuidado com o que comes" e sempre que vou a casa da minha avó o almoço envolve sempre bróculos cozidos, legumes salteados, saladas, etc.
Durante algum tempo mantive-me assim, a "passar fome", eu, na altura, um rapaz em crescimento, com um apetite que só me apetecia era comer batatas fritas, ovos estrelados e um grande bife, um autêntico bitoque. Agora troquei tudo isso.
A ideia de "comida saudável e livre de alergénios" assustava-me, mas agora complementa-me. Para uma Doença de Crohn, mais temperamental que a minha própria fome, em que há dias que ando enjoado, outros que tenho uma fome descomunal, em que posso comer x num dia e no outro já me faz mal. É confuso, incerto, mas faz-se.
O objetivo desta página é partilhar a minha experiência no prato convosco, mostrando alternativas à gastronomia portuguesa e internacional, sempre alertando para tudo o que possa "desconcertar" o sistema!

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